O “Cancro”, per si, já é um tema de difícil abordagem a nível cinéfilo. É muito difícil contar uma estória sobre esta doença sem cair nos tradicionais melodramas excessivos e quando falamos em “Cancro infantil” a coisa tende ainda a piorar. No entanto, Valérie Donzelli ( realiza, produz e interpreta o filme em conjunto com o seu ex-marido Jéremie Elkaim) talvez pelo facto de ter vivido esta situação na primeira pessoa consegue ilustrar e transportar para o grande ecrã de uma forma genuína todo o processo de luta contra um inimigo invisível, mas letal. Os turbilhões de emoções e as transformações que inevitavelmente ocorrem nas rotinas diárias, a força que nasce da tragédia, as pequenas vitórias que no momento mais se assemelham a grandes milagres e sobretudo uma celebração a todas as pessoas que de uma forma ou de outra enfrentaram (ou ainda enfrentam) essa doença visceral.
Imagem: impawards
3 comentários:
Também o vi esta semana mas ainda nem tive tempo para fazer o apontamento no meu blogue. Gostei bastante.
must see. gostei da sinopse.. (viste o 50/50? é um mini blickbuster dissimulado mas porreiro...) muito stay positive.
Ana: Quase que parece mais um documentário do que um filme. Gostei bastante também.
Omesmodesempre: já vi sim. Também gostei muito. Aliás, foi mesmo um dos meus preferidos do ano passado.
Enviar um comentário