Depois de mais uma manhã animada (e chuvosa) por terras de Sua Majestade chega finalmente a altura de rumar àquele que era o destino mais aguardado da viagem. Ao chegar finalmente aos estúdios, começamos logo por perder o fôlego no Hall de entrada decorado cuidadosamente com algumas das imagens das personagens e elementos mais marcantes da saga, bem como, algumas quotes de J. K. Rowling espalhadas pelas paredes do espaço.
Segue-se uma pequena sessão de Cinema com Harry, Ron e Hermione a reforçarem o quão especial foi participar nesta longa aventura e principalmente a deixarem no ar a ideia de que vamos ter pela frente uma experiência inesquecível.
Assim que a sessão termina e se abrem as portas do
“The Great Hall” logo nos apercebemos que esta malta não estava a brincar. Ao entrar na sala de refeições de Hogwarts com a mesa dos professores bem lá ao fundo, as amplas mesas dos alunos e até as teias de aranha sentimo-nos exactamente como um aluno do primeiro ano. Os olhos brilham à medida que vamos captando todos os detalhes que até à altura apenas tínhamos visto no grande ecrã. Só faltou mesmo o tecto falso, as mesas flutuantes e a deliciosa comida nas mesas.
Depois do deslumbramento inicial seguimos para a
“Big Room” que como o próprio nome indica é uma sala enorme onde podemos encontrar pequenos pedaços de Hogwarts e não só. Temos o dormitório masculino e sala comum dos Gryffindor, a cabana do Hagrid, o escritório do Dumbledore (onde podemos ver a espada de Gryffindor, o chapéu selecionador, os quadros dos ex-directores…enfim…só faltou mesmo o próprio Dumbledore) , a colecção de quadros do castelo, o Ministério da Magia e a imponente estátua “Magic is a Mith”. Pelo meio temos acesso a alguns dos principais acessórios e trajes utilizados nos filmes e também a uma pequena experiência de voo de vassoura.
Depois de viver tanta magia nada como um pouco de ar fresco no “The Backlot” e ir visitar o endereço mais famoso do mundo , a Hogwarts Bridge, experimentar a famosa (e deliciosa) Butterbeer, apreciar as peças originais do jogo de xadrez ou simplesmente tirar umas fotos na mota do Hagrid.
Depois da lufada de ar fresco, seguimos viagem para a “Creature Shop” para revermos velhos amigos como Aragog, Buckbeak, o livro que morde, os Dementors (bom motivo para atacarmos o chocolate) e maravilharmo-nos mais uma vez com todo este trabalho claramente pensado e esmiuçado ao mais ínfímo pormenor.
Apercebemo-nos que a magia está ainda longe de terminar quando nos começamos a aproximar da “Diagon Alley”, a famosa rua de comércio dos feiticeiros que apesar de ter sido alterada constantemente ao longo dos filmes manteve sempre a sua essência inicial. A sensação que aqui se vive é indescrítivel e basta olharmos para os rostos extasiados das pessoas que nos rodeiam para nos apercebermos que não somos os únicos muggles a ser contagiados pelo espírito da magia.
Depois de um valente esforço para abandonarmos aquele mítico espaço seguimos para o Departamento de Arte Conceptual para apreciar o trabalho desses maravilhosos artistas. Vale a pena pesquisar e conhecer melhor o trabalho de nomes como
Paul Catling (que também está ligado ao último trabalho do aracnídeo),
Rob Bliss,
Adam Brockbank, entre muitos outros.
A viagem está quase a terminar mas ainda temos pela frente a
“The Model Room” . Antes de lá entrarmos passamos por uma recriação do interior da loja do Ollivander onde encontramos toda uma colecção de varinhas nas quais se encontram inscritas os nomes de todos os participantes e colaboradores dos filmes. No final do percurso podemos admirar uma impressionante construção de Hogwarts esculpida à mão por mais de 80 pessoas e os pormenores da mesma são realmente impressionantes.
Depois de mais de 4 horas de pura magia regressamos ao hall de entrada e rumamos para loja temática onde podemos encontrar uma vasta oferta de produtos deste universo mas infelizmente a preços completamente proibitivos para o mais comum dos muggles.
No final da viagem, fica a certeza que acabamos de viver uma experiência única que vale bem cada libra dispendida.
