Existem cidades que não só nos inspiram como também despertam em nós uma forte vontade de mudar de vida. Paris teve (e continua a ter) esse efeito sobre a minha pessoa. Neste sentido, foi com uma enorme expectativa que rumei à sala de Cinema mais próxima para ver o novo trabalho de Woody Allen. Se um novo filme do realizador é razão mais do que suficiente para gerar um grande entusiasmo, o que dizer de um que elege como principal cenário a cidade dos meus sonhos. No entanto, apesar de todo o talento que Allen já demonstrou em trabalhar a "Cidade" como uma personagem autêntica do seu universo, tinha algum receio que Allen se deixasse inebriar completamente pelos encantos de Paris e se esquecesse do aspecto mais importante: a trama.
Felizmente todos os receios foram infundados. "Midnight In Paris" é um exercício cinéfilo que emana magia a cada cena, apresentando-nos uma belíssima história com personagens encantadoras mas, sem nunca deixar de lado a visão crítica a que Allen sempre nos acostumo, sobre essa coisa tramada que é a insatisfação crónica da condição humana e o seu sentimento nostálgico por algo que nunca vivenciou mas, que por ou motivo ou por outro sempre idealizou. "Midnigh In Paris" é um filme apaixonante, que mais do que ser uma autêntica declaração de amor a Paris é acima de tudo uma celebração ao Cinema, à Música (meu Deus, Sidney Bechet, Joséphine Baker e o cada vez mais encantador Stephane Wrembel) à Literatura, à Arte em geral e principalmente à Vida. Um filme encantador.
Felizmente todos os receios foram infundados. "Midnight In Paris" é um exercício cinéfilo que emana magia a cada cena, apresentando-nos uma belíssima história com personagens encantadoras mas, sem nunca deixar de lado a visão crítica a que Allen sempre nos acostumo, sobre essa coisa tramada que é a insatisfação crónica da condição humana e o seu sentimento nostálgico por algo que nunca vivenciou mas, que por ou motivo ou por outro sempre idealizou. "Midnigh In Paris" é um filme apaixonante, que mais do que ser uma autêntica declaração de amor a Paris é acima de tudo uma celebração ao Cinema, à Música (meu Deus, Sidney Bechet, Joséphine Baker e o cada vez mais encantador Stephane Wrembel) à Literatura, à Arte em geral e principalmente à Vida. Um filme encantador.
Imagem: reprodução
3 comentários:
Merecia um oscar, não merecia?
Não diria tanto mas, é sem dúvida um belo filme. Um dos melhores do ano ;)
Também gostei bastante. Para mais tinha visitado a cidade pela primeira vez havia pouco tempo...
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