terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

The King´s Speech (2010)


Filme agradável e simpático feito à medida para agradar a Academia, com uma história inspiradora, uma realização competente e acima de tudo duas interpretações de encher o olho por parte de Colin Firth e Geoffrey Rush. No entanto, apesar dos aplausos que tem recebido pela crítica especializada, este "The King´s Speech" está longe de ser o melhor filme do ano. Além de ser demasiado previsível (e em alguns momentos chega mesmo a ser enfadonho), falta-lhe também uma boa dose de ousadia, pelo que, será bastante doloroso vê-lo a levar a estatueta para casa no próximo dia 27, ainda para mais quando temos um “Black Swan” ou um “The Social Network” na corrida.

Imagem: Impawards

5 comentários:

Anónimo disse...

Subscrevo!

Mastodontes

Anónimo disse...

Subscrevo!

Mastodontes

Cris disse...

Concordo!!!!! Eu ia adormecendo, e não costumo adormecer a ver filmes, já o black Swan, fiquei totalmente absorvida e nem sei se foi grande ou pequeno, sei que estive absorvida o tempo todo pelo filme, cada detalhe, cada plano....

Rita Ferreira disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anita disse...

Rita:

Antes de mais, apaguei o teu comentário pois, o mesmo podia conter SPOILERS para pessoas que ainda não viram o "Black Swan" ou que não conheçam o bailado. Além do mais, o destino da Nina não tinha necessariamente que ser igual ao da Odile.

Quanto à tua opinião sobre o adjectivo "previsível" neste "The King´s Speech" ou em outro qualquer filme baseado em factos verídicos, discordo completamente.

O facto de conhecermos a história ou até mesmo o seu desfecho não impede que um filme nos surpreenda ao longo do caminho que opta por contar a mesma, que é precisamente o que não acontece com o "Discurso do rei", onde todos os passos são efectuados sob as regras da segurança.


"127 Horas" é um bom exemplo de um filme que mesmo contando uma história verídica consegue ser ousado e surpreender-nos a cada minuto até chegarmos ao final que todos conhecemos.

"Tue Grit" é outro exemplo. Sendo um remake de um western clássico, à partida era um filme que podia ser previsível mas, não....mesmo conhecendo o desenrolar dos acontecimentos o filme conseguiu surpreender-me e principalmente acrescentar uma nova visão aquilo que já todos nós conhecíamos.

Enfim..tudo isto para dizer que "baseado numa história verídica" não tem necessariamente que implicar um filme "previsível" e se isso de facto ocorrer é um mau sinal ;)