sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Wonderfull Wonderfalls


Bryan Fuller é sem qualquer margem para dúvida um dos nomes mais criativos do panorama televisivo actual. No entanto, a criatividade, imaginação e consistência nem sempre são alvo de reconhecimento e a consequência disso são três excelentes séries canceladas prematuramente: “Pushing Daisies”, “Dead Like Me” e “Wonderfalls”. A primeira foi o meu primeiro contacto com o universo de Fuller e também a principal razão pela minha paixão visceral pelo mesmo. Seguiu-se “Dead Like Me” e a paixão aumentou ainda mais, bem como, a revolta pela falta de reconhecimento de tamanha qualidade pelo público americano. Da lista faltava apenas “Wonderfalls” , cuja visualização, por motivos que a razão desconhece, ia sendo constantemente adiada. No entanto, depois de ler tantos elogios decidi finalmente colocar a série em dia e mais uma vez, voltei a apaixonar-me por aquele mundo repleto de cores e fantasia que só poderia ter saído da mente de Bryan Fuller. A série conta-nos a história de Jaye uma jovem anti-social na casa dos 20, com uma formação universitária reconhecida mas, que por opção própria, acaba a trabalhar numa loja de souvenirs em Niágara Falls. À partida, tudo parece correr bem até ao dia em que objectos inanimados começam a falar com ela fornecendo-lhe instruções para ajudar a vida de estranhos. A partir daqui tem início toda uma série de aventuras e peripécias na vida da sarcástica mas adorável Jaye que, contra a sua vontade, se transforma numa heroína acidental.
Pautada por uma escrita inteligente e cativante que consegue equilibrar na perfeição drama e comédia, um humor apurado, uma fotografia majestosa um conjunto de personagens que têm tanto de peculiares como de fascinantes, “Wonderfalls” é uma série apaixonante repleta de aventuras com direito ainda a uma pequena pitada de romance. Como tal, ganhou o direito a ter um lugar cativo no meu coração.

I have to disagree. I make good life choices. Mostly because they're forced on me, but I make them. And I find myself in unpleasant situations all the time. You know why? Because even if you have a choice it can and will be taken away from you. We're all fate's bitch. You might as well go ahead and bend over for destiny now.

Nota: Só falei no Fuller mas, esta pequena maravilha também tem associada o nome de Todd Holland

4 comentários:

Rachelet disse...

w00t! Sou fã do Dead Like Me e gostava bastante do Pushing Daisies, embora só tenha visto a 1.ª temp. e nunca ouvi falar desta série, que parece feita à minha medida!

Vou já indagar!

(Isto é serviço público... fanks!)

Loot disse...

Ele tem uma grande imaginação, as suas séries são todas numa onda fantasiosa que eu pessoalmente gosto.

É um talento cujas asas têm vindo a ser cortadas e é pena. Wonderfalls acho que foi o meu primeiro contacto com ele, a série passou na sic radical. Uma coisa boa neste canal é que passava séries muito boas mesmo se tivessem sido canceladas pois valiam a pena conhecer, foi lá que vi também Carnivale e Firefly. Todas excelentes.

Anita disse...

Rachelet: Se gostaste dessas duas então vais adorar "Wonderfalls" :D

Loot: A imaginação dele é impressionante. E adoro a forma como ele consegue abordar uma temática que eu gosto bastante (isto agora vai soar um pouco mórbido): a morte. Aliás, vi Carnivale ao mesmo tempo que Pushing Daisies e era mesmo engraçado duas séries tão diferentes com dois protagonistas com o mesmo dom :D

Loot disse...

Sim, lembro-me na altura de pensar nisso, mas vi Carnivale primeiro.

Dois dons tão semelhantes, mas explorados de forma completamente distinta :)