"Não que David Fincher tenha feito uma sequela do seu «Seven - Sete Pecados Mortais» (1995). Mas «A Rede Social» pode ser visto como um conjunto de variações virtuais sobre as mais pecaminosas fraquezas do género humano: luxúria, inveja, avareza... podemos encontrar de tudo um pouco na história cruel da solidão de Mark Zuckerberg, centrada na invenção de uma teia de comunicações em que o "conteúdo" daquilo que se comunica pode ser secundário, ou mesmo irrelevante, face ao simples facto de existir... um canal de comunicação. O meio é a mensagem, hélas!" Por João Lopes em Sound&Vision.
Brilhante texto de João Lopes que vale a pena ler na íntegra aqui. Quanto ao filme em si, pouco mais se pode acrescentar. Estamos perante um dos grandes filmes do ano, com uma realização ao mais alto nível de David Fincher, que nos dá igualmente a confirmação de talento por parte de dois jovens actores cujo percurso tenho vindo a seguir de forma bastante gratificante. Refiro-me claro, a Jesse Eisenberg e Andrew Garfield, dois nomes que pretendo continuar a acompanhar com bastante atenção. Tudo isto, aliado ao argumento genial de Aaron Sorkin e à poderosa banda sonora de Trent Reznor e Atticus Ross, resulta num dos exercícios cinéfilos mais interessantes e desafiadores deste ano de 2010.
Imagem: reprodução
3 comentários:
Estou contigo também adorei :D
Um dos predilectos deste ano.
Community já vi 15 se ainda ficar melhor como dizes estupendo porque eu assim já estou a gostar muito :)
lembro de comprar edições antigas do dn, aos sábados, só para ler os textos do joão lopes.
hoje não leio quase nada, de ninguém. todo mundo entrevista todo mundo e pelo meio, zilhares de "spoilers".
enfim...
estou mais curioso em ouvir a banda sonora que propriamente o filme, mas vou esperar pela edição caseira :)
Loot: eu sabia que ias gostar :) Mas, acredita que ainda melhora e muito. Voltamos a falar depois de veres o "contemporary american poultry" e o "modern warfare" :D
Tadeu: O João Lopes é o único crítico de cinema em Portugal que tenho como referência. Gosto muito de o ler.
Quanto ao filme, acho que merece ser visto no grande ecrã.
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