Baseado no livro homónimo, "Eat Love Pray", conta-nos a história de Liz, uma escritora de profissão, que insatisfeita com a rotina da sua vida e principalmente com o seu casamento, decide terminar o mesmo e partir numa viagem de auto-descoberta com início em Itália, onde o objectivo é aprender a desfrutar o "Dolce Fare Niente" e a deliciosa culinária desse magnífico país. Segue-se a Indía com a procura pelo equilíbrio espiritual e por fim, chegamos à Indonésia onde Liz acaba por (re)descobrir o amor.
À partida, o filme tinha todos os ingredientes para conseguir resultar, a começar pelo seu realizador, um estreante nestas lides do Cinema mas, um nome já consagrado no mundo da televisão. No entanto, "Eat Love Pray" apenas consegue cativar na sua curta passagem por Roma, já que a partir daí embarcamos numa viagem de clichés que se arrasta por demasiado tempo. Algo que também é penoso assisitr é o desperdício de tantos talentos, como James Franco, Richard Jenkins e até Javier Bardem, cujo papel é demasiado forçado e a química com a protagonista é practicamente inexistente.
Para mim, o que vale essencialmente a pena no filme é a sua maravilhosa fotografia que desperta quase de imediato a vontade de nos enfiarmos no avião mais próximo e partirmos à descoberta, bem como a sua banda-sonora, ou não tivesse o nome de Eddie Vedder. O resto é perfeitamente dispensável.
Imagem: reprodução
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