Finalmente chegou um dos filmes mais esperados do ano, quer pelo nome do realizador, quer pelo excelente trio de protagonistas. Em plena época da grande depressão, John Dillinger (Depp), um conhecido assaltante de bancos com ética e um bom gosto irrepreensível, torna-se o inimigo público número 1. Do lado oposto, está Melvin Purvis (Bale) o polícia encarregue da busca policial a Dillinger, um homem que procura acima de tudo justiça. Apesar de estarem em lados opostos, ambos os personagens têm em comum o facto de se terem que aliar a homens que não partilham os seus princípios e valores.
Johnny Depp, com (mais) uma interpretação majestosa é a grande estrela do filme, que raramente se desvia da sua personagem. O simples sorriso com que nos presenteia na cena final do cinema é um dos momentos mais emocionantes do filme. A paixão que dedicou a este personagem é notória, sobretudo nas cenas em que contracena com a bela Marion Cottilard, no papel de Billie, a sua grande paixão. Marion, tem aqui igualmente mais uma grande interpretação. Christian Bale, por sua vez, apesar de assumir um papel mais secundário demonstra grande empenho na construção do seu personagem ilustrando na perfeição a revolta de Purvis perante métodos que não se enquadravam na sua noção de justiça.
O manuseamento da câmara e as sequências de acção são estonteantes, destacando-se igualmente uma magnífica banda sonora.
Para terminar em beleza, aqui fica o som de Otis Taylor, sempre presente nos melhores momentos daquele que já é para mim, um dos grandes filmes do ano.
Imagem: Impawards
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