terça-feira, 8 de julho de 2008

Super Bock Super Rock - 05 de Julho

Depois do fracasso do primeiro dia do festival, devido principalmente ao mau tempo que se fez sentir aqui na cidade do Porto, o segundo dia não podia ter corrido melhor. O cartaz era bastante apetecível e, o tempo ajudou bastante à enchente de público que se verificou.

Mas, vamos começar pelo início, que para mim, começou apenas com Morcheeba (sim, infelizmente perdi o concerto dos Clã e, pelo que me disseram foi como a banda da menina manuela já nos habituou: electrizante de início ao fim).
Confesso que conheço muito pouco do trabalho desta banda. Apenas os singles e, mais algumas músicas do primeiro álbum. Contudo, sempre apreciei muito a voz da Skye, que entretanto se lançou a solo. Na noite de sábado a banda apresentou a sua nova vocalista, a francesa Manda e, confesso que fiquei bastante surpreendida pela positiva. Tem uma voz bastante agrdável e, uma presença em palco bastante simpática.Foi uma bela forma de se iniciar a noite.

Paolo Nutini foi o senhor que se seguiu e, para mim a grande surpresa da noite. Com uma mistura perfeita de soul, blues e rock , uma presença e, entrega em palco arrebatadora (que agradou sobretudo às meninas que estavam ao meu lado e, que até me assustaram num dado momento com tamanha potência de voz _a.k.a. gritos_ ehehehhe). Conquistou-me e, vou tentar descobrir mais um pouco o seu último trabalho.

Daqui

Por fim e, quase duas horas mais cedo chegou a vez da banda mais esperada da noite (pelo menos, para mim) Jamiroquai. E, que presença em palco têm estes meninos britânicos. Não foi como em Verona nem como em Montreux, infelizmente esteve bem longe desses tempos mas, não me senti de todo defraudada ou desiludida. E, mesmo com uns quilinhos a mais Jay Kay tem uma presença electrizante e vibrante em palco (só faltou mesmo um pouco mais de interacção com o público). Aliás toda a banda este muito bem, especialmente o novo baixista, que ok, não chega ao nível do meu saudoso Stuart Zender (um dos melhores baixistas que já ouvi e, que muita falta faz aos Jamiroquai) mas, esteve bastante bem.

O alinhamento em palco incidiu essencialmente nos principais Hits da banda: Hight Times, Cosmic Girl, Alright, Space Cowboy, Little L, 7 days in sunny june, foram algumas da músicas que deliciaram toda a audiência durante o concerto, que terminou com um encore ao som de Deeper Underground. Passou depressa...muito depressa...

O público esteve ao melhor nível, sempre a acompanhar a banda de início ao fim, a saltar e, a cantar e, foi notório que agradou bastante à banda. O único facto negativo que tenho mesmo a apontar foi a exclusão de uma das minhas músicas preferidas, a "Virtual Insanity". Tirando isso, foi muito bom finalmente assistir a esta grande banda ao vivo e, espero que regressem em breve com um novo trabalho ao nível dos seus primeiros tempos.

A última performance da noite coube a um dos maiores músicos e artistas portugueses, de seu nome, Jorge Palma que mais uma vez me decepcionou por completo. Uma performance ao nível da Amy Winehouse no Rock in Rio de Lisboa. É preciso dizer mais alguma coisa?

Aqui fica um dos melhores momentos da noite, com esta linda versão de Love Foolosophy

2 comentários:

Red Dust disse...

Que triste o Jorge Palma. Já aqui na zona também tem feito 'perfomances' iguais...

Beijinho.

Anita disse...

Infelizmente não foi nenhuma surpresa para mim...já não é a primeira vez que o vejo ao vivo e, é sempre o mesmo triste espectáculo :/
Tenho pena, porque é um músico que aprecio bastante e, lamento o desrespeito constante que ele tem pelo público :/ enfim ...

Beijinho red:)*